quarta-feira, 26 de novembro de 2008

O Hábito - Catolicismo


Já desde a época em que Cristo aqui vivia, o hábito era usado por todos os povos de diversas civilizações. O habito também conhecido como vestes ou paramentos, originaram do latim, apresentando significado idêntico, onde designam as disposições morais da pessoa e a sua atitude exterior.

O hábito é um aspecto muito concreto da vida religiosa, meio acidental. Porém, não deixa de ser uma das características conaturais, que na sua exterioridade foi o símbolo da vida consagrada na sociedade cristã já no decorrer dos primeiros séculos.

O surgimento do modelo religioso foi em conseqüência do modo de se vestir das mulheres cristãs, em particular às virgens, que por questões de costumes e tradições não podiam expor seu corpo, deviam preservá-lo unicamente a si próprio ou depois de casadas, ao futuro esposo ao qual faziam votos fidedignos.

Porém no decorrer da vida cristã, já desde o tempo monástico, o próprio Papa Celestino I (422-432) em uma de suas cartas eclesiástica (428) dirigida a todos os bispos das províncias existentes reprovava “alguns sacerdotes do Senhor já que estes vestiam o manto (pallium) e cingiam a cintura, com a convicção de que eram fiéis à Escritura não segundo o espírito, mas segundo a letra... Na visão do papa a distinção entre os sacerdotes do Senhor e o povo leigo deveria ser feita pela doutrina não pelo vestir, pela conduta, não pelo aspecto exterior, pela pureza de ânimo, não pela mais atrativa ornamentação”.

Assim como tudo no mundo sofre uma transformação, uma evolução que contribui com o desenvolvimento de uma nação, o hábito também passa por fases transformadoras desde a Idade Média até meados do século XVI. Foi um processo lento, porém complexo que o leva à aquisição de características essenciais que o distinguem até o os dias atuais. Neste processo surgem diversos modelos de hábitos religiosos monásticos, que se caracterizam diante de diversas ordens, ou seja, famílias cristãs que buscam seguir a Deus propagam a fé e auxiliam fiéis cristãos a viverem de acordo com o evangelho ao redor dos diversos continentes.
Atualmente, a Igreja Católica se utiliza de sinais sagrados, usando, por exemplo, vestes que distinguem os sacerdotes do Senhor das demais pessoas. Estas vestes representam o Cristo cheio de glória e simbolizam a comunidade que crê no Cristo ressuscitado.

Há vários nomes dados aos diversos modelos de vestes na vida religiosa, onde a maior utilização ainda ocorre no mundo catolicista que ainda é maioria no mundo.

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